sexta-feira, 11 de junho de 2010

No aeroporto

Tô aqui esperando o vôo. Nada pra fazer. Cheguei zilhões de horas antes, com medo de repetir o susto do ano passado.
Fui à Alfândega declarar as coisas. Não me deixaram. Os aparelhos que indicam fabricação brasileira (como é o caso deste netbook) não precisam ser declarados. Tinha uma máquina fotográfica “made in Japan”. “Pra onde você vai?” - “Pra Itália”. “Então não precisa”. Hum. Será que é porque eu não estou indo pro Japão???? Não entendi o critério. Um fone de ouvido “made in China” também não pode ser registrado. Bem. Seja o que Deus – e a Receita Federal – quiser(em)...
Em seguida fui ao free shopping. Ô, coisa fraca. Nada de interessante. Apenas chocolate (já tô perdendo a linha...) e, essa sim, uma paradinha maneira: travesseiro de viagem. Eba. Vou dormir muuuuuitooooo!!!
Designei meu assento no avião pela internet. Tem que pagar pra isso, mas acho que vale a pena. Com essas dores que ando sentindo, achei melhor não arriscar horas e horas num vôo desconfortável. Tentei fazer isso no trajeto de volta também, mas, como retorno por outra companhia, vi que o preço era bem mais alto. Desisti. Já vou estar em frangalhos mesmo! E, como estarei voltando, não faz muita diferença. Exceto pelo fato de que, no dia seguinte, tenho que estar de manhã no trabalho...
Minha irmã mandou um e-mail dizendo que conseguiu uma pessoa pra ir me buscar no aeroporto, o que resolveu o problema da greve dos transportes públicos em Roma no dia da minha chegada. O fato de ela estar lá na Europa tá facilitando tudo pra mim. Se não fosse isso, confesso que nem sei se teria coragem de ir neste ano. Acabei de sair de uma crise, ontem mesmo ainda fui à última sessão de fisioterapia. Estou um pouco preocupada em como vou fazer pra carregar malas e andar muito. Todos dizem que, por eu estar de férias, relaxada, não vou sentir nada. Espero que sim.
Tá cheio de inglês aqui em volta de mim. Mais cedo havia me dado um medo de não saber dizer mais uma única palavra em inglês ou italiano. Mas é só ouvir um tiquinho que a coisa volta. É como andar de bicicleta. :-)))
Bem. Daqui a pouco vão chamar para o embarque. Vou levantar meu acampamento. Fiquem com Deus e até a Itália!

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