A região do Salento (não chega a ser, tecnicamente, uma região, mas sim um pedaço de uma - a Puglia) é, como eu disse, o salto da bota. O que faz dela uma zona extremamente estratégica, pois encontra-se junto ao mar Jônico e Adriático. Já foi invadida por uma infinidade de povos, tratando-se, assim, de um lugar culturalmente muito rico.
A principal cidade dali é Lecce, considerada a "capital do barroco". Tem zilhões de igrejas e outras tantas edificações cheias de detalhes arquitetônicos cujos nomes eu já não lembro, mas que, em síntese, retratam temas da Antiguidade Clássica de forma exuberante e dramática. Enfim: over.
Estarei em Lecce, para ver os excessos artísticos lá existentes. Partindo ainda dessa cidade, pretendo visitar algumas localidades próximas, no litoral. As opções mais estruturadas são Otranto, a leste e, do outro lado do "salto", Gallipoli. Tem diversas outras praias que parecem sensacionais (vi no Google Earth), mas... cujo acesso é muuuuito difícil. Sem chance.
Locomoção, lá, aliás, parece ser algo bastante complicado. Em Lecce é fácil de chegar. Mas, no resto...
As opções são a Ferrovie del Sud Est, Ferrovie dello Stato da Lecce (STP) e um meio de transporte que parece um tanto alternativo (acho que só funciona no verão): Salento in Treno & Bus. Pelo que entendi, o mais interessante deles é o STP, tem mais horários e... funciona no domingo! Detalhe importante: quase NADA funciona no domingo na Itália, exceto nos grandíssimos centros (??? Preciso me cuidar, pois agora tem um professor de língua portuguesa acompanhando o blog...).
Eu li em algum lugar que o lado "jônico" do salto tem praias melhores do que o adriático, pois, neste último, há falésias que dificultam o acesso ao mar. Deve ser algo parecido com o que vi em Polignano.
No lado "bom", vi uma localidade que me chamou muito a atenção, fiquei alucinada pra conhecer. Chama-se Porto Cesáreo. Gente, olhem no Google Earth. O troço é lindooooooooo!!! Um mar turquesa todo transparente. Lá existe, inclusive, uma reserva marinha. O problema é, como sempre... chegar no tal lugar (deve ser por isso que ainda consegue se manter bonito). Bem. Talvez um dia, quando eu tiver coragem de alugar um carro e sair dirigindo sozinha pelas desconhecidas rotas italianas...
No Salento, a tradição dos Bed and Breakfast é bastante disseminada, o que pode reduzir um pouco o preço da hospedagem. Ainda não fechei os lugares onde dormirei, mas estou pensando em escolher um B&B. Espero, dessa vez, ter coragem suficiente pra encarar esse sistema e não mudar pra um hotel na última hora... :-)))
Por hoje, é só. Estou concluindo o roteiro e, assim que estiver pronto, explico como vai ser.
Beijos pra todos. Fiquem com Deus.
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
A mala...
Quem leu o blog anterior, sabe que o maior desafio da viagem foi a mala. Tenho tendinite nos membros superiores, o que complica um pouco mais as coisas. Bem. Dessa vez, decidi, com base na experiência prévia, minimizar ao máximo o conteúdo dela. Para isso, adotei algumas estratégias.
A primeira delas é levar uma mala beeeem pequena. Sei que, se tiver muito espaço, vou me sentir livre para colocar mais coisas dentro. A segunda é só levar aquilo que usei realmente muito na outra viagem. Por exemplo, não vou levar calça jeans. Usei a minha somente na ida/volta - e também em Assis, por causa do frio. Mas, como estou indo em junho... estou confiando que não vou precisar de tanta proteção assim. Eliminei esse item, pois o jeans pesa demais.
Decidi postar o conteúdo da mala, como sugestão pra quem quiser fazer esse tipo de viagem. Aí vai:
ROUPAS:
- 1 calça comprida de material sintético leve (tipo malha), que não amassa;
- 1 calça capri, de poliéster;
- 1 saia de linho pra usar amassada (usei muuuuito na vez passada);
- 1 camiseta de manga curta, poliéster;
- 1 camiseta preta,sem manga, idem;
- 1 blusa curtinha de manga comprida (viscose com elastano) - também da viagem anterior, usei horrores;
- 1 vestidinho de algodão que serve de saída de praia (pra usar amassado);
CALÇADOS:
- 1 par de tênis;
- 1 chinelo parecido com havaiana, só que com tira pra prender no calcanhar também. Comprei na Cantão, só vi lá. É super confortável;
- a sandália da Timberland...
AGASALHO: vou arriscar um leve, que faz conjunto com a calça de malha. Vamos ver se o tempo em Assis vai estar melhor dessa vez. Senão... já sei onde vendem casacos, lá! :-)))
ROUPAS "DE BAIXO" (que coisa antiga, isso, né? :))). Vou levar 3 conjuntos. É interessante que um deles tenha top, pra usar por baixo da blusa sem manga;
MEIAS: dois pares;
ROUPA DE DORMIR: uma (dá pra lavar, que seca no mesmo dia)
ACESSÓRIOS/DIVERSOS:
- 1 cachecol (pode ser fininho) - fundamental!!!
- boné;
- 1 biquini;
- óculos de sol;
- prendedores de cabelo;
- pochete, é claro!
- 1 mochila pra dividir as coisas, quando for visitar cidades nas quais não vou dormir;
- 1 caderninho, tamanho mais ou menos 7x10 cm, pra colocar dentro da pochete e anotar horários de trens quando chego nas estações, números de telefone, coisas que vejo na internet na lan house, enfim... foi uma das coisas mais úteis que levei!
- 1 caneta;
- 1 adaptador de uso internacional para tomadas;
- máquina fotográfica;
- celular e carregador;
- pen drive;
- travesseiro inflável e protetor de ouvido para o avião;
- relógio à prova dágua (mais de 50 metros);
- dois cadeados para a mala (comprei na cor rosa, da Papaiz, resolve bastante a coisa de identificar a bagagem na esteira do aeroporto...);
- documentos;
REMÉDIOS: vou levar o mesmo que levei na viagem anterior, não faltou nada. Sugiro uma consulta médica para melhor orientação. Deve ser considerado o fato de que, lá, é mais difícil comprar alguns medicamentos sem prescrição. Lembram do antibiótico?... Ah... e não esqueçam do repelente de insetos, se forem pros matos;
HIGIENE PESSOAL: bem, este item é meio... pessoal. Apenas acrescento que não deve faltar o filtro solar (em junho, praticamente não chove no sul da Itália), muito hidratante e protetor labial. E lenço de papel, que nos livra de diversos perrengues! Caso você esqueça dele e queira comprar numa farmácia (saí uma vez sem e tentei comprar, passando a maior dificuldade pra expressar o que eu queria), diga que quer um "fazzoletti di carta"... :-)))
Gostaria de comentar também alguns itens cuja utilidade tinha como certa, mas que acabei não usando. Um deles foi a garrafinha d'água. É, não usei. Acabava comprando água mineral no supermercado mesmo, o que dispensava meu cantil. Também levei um conjunto de talheres pequenos, de metal (pesado...). Usei uma vez. Uma faquinha reforçada de plástico já que resolve bem a coisa. Pus na mala ainda um short que nem saiu dela. Não vi mulheres de short lá. Agora, o vestidinho que era saída de praia foi hiper utilizado. Levei ainda toneladas de band-aid, mas só apliquei um no calcanhar, no finalzinho da viagem. Bem, acho que este item não dá pra arriscar, tem que levar mesmo. Mas em quantidade inversamente proporcional ao conforto dos calçados.
Era isso. Se lembrar de mais coisas, eu posto. Fiquem com Deus.
A primeira delas é levar uma mala beeeem pequena. Sei que, se tiver muito espaço, vou me sentir livre para colocar mais coisas dentro. A segunda é só levar aquilo que usei realmente muito na outra viagem. Por exemplo, não vou levar calça jeans. Usei a minha somente na ida/volta - e também em Assis, por causa do frio. Mas, como estou indo em junho... estou confiando que não vou precisar de tanta proteção assim. Eliminei esse item, pois o jeans pesa demais.
Decidi postar o conteúdo da mala, como sugestão pra quem quiser fazer esse tipo de viagem. Aí vai:
ROUPAS:
- 1 calça comprida de material sintético leve (tipo malha), que não amassa;
- 1 calça capri, de poliéster;
- 1 saia de linho pra usar amassada (usei muuuuito na vez passada);
- 1 camiseta de manga curta, poliéster;
- 1 camiseta preta,sem manga, idem;
- 1 blusa curtinha de manga comprida (viscose com elastano) - também da viagem anterior, usei horrores;
- 1 vestidinho de algodão que serve de saída de praia (pra usar amassado);
CALÇADOS:
- 1 par de tênis;
- 1 chinelo parecido com havaiana, só que com tira pra prender no calcanhar também. Comprei na Cantão, só vi lá. É super confortável;
- a sandália da Timberland...
AGASALHO: vou arriscar um leve, que faz conjunto com a calça de malha. Vamos ver se o tempo em Assis vai estar melhor dessa vez. Senão... já sei onde vendem casacos, lá! :-)))
ROUPAS "DE BAIXO" (que coisa antiga, isso, né? :))). Vou levar 3 conjuntos. É interessante que um deles tenha top, pra usar por baixo da blusa sem manga;
MEIAS: dois pares;
ROUPA DE DORMIR: uma (dá pra lavar, que seca no mesmo dia)
ACESSÓRIOS/DIVERSOS:
- 1 cachecol (pode ser fininho) - fundamental!!!
- boné;
- 1 biquini;
- óculos de sol;
- prendedores de cabelo;
- pochete, é claro!
- 1 mochila pra dividir as coisas, quando for visitar cidades nas quais não vou dormir;
- 1 caderninho, tamanho mais ou menos 7x10 cm, pra colocar dentro da pochete e anotar horários de trens quando chego nas estações, números de telefone, coisas que vejo na internet na lan house, enfim... foi uma das coisas mais úteis que levei!
- 1 caneta;
- 1 adaptador de uso internacional para tomadas;
- máquina fotográfica;
- celular e carregador;
- pen drive;
- travesseiro inflável e protetor de ouvido para o avião;
- relógio à prova dágua (mais de 50 metros);
- dois cadeados para a mala (comprei na cor rosa, da Papaiz, resolve bastante a coisa de identificar a bagagem na esteira do aeroporto...);
- documentos;
REMÉDIOS: vou levar o mesmo que levei na viagem anterior, não faltou nada. Sugiro uma consulta médica para melhor orientação. Deve ser considerado o fato de que, lá, é mais difícil comprar alguns medicamentos sem prescrição. Lembram do antibiótico?... Ah... e não esqueçam do repelente de insetos, se forem pros matos;
HIGIENE PESSOAL: bem, este item é meio... pessoal. Apenas acrescento que não deve faltar o filtro solar (em junho, praticamente não chove no sul da Itália), muito hidratante e protetor labial. E lenço de papel, que nos livra de diversos perrengues! Caso você esqueça dele e queira comprar numa farmácia (saí uma vez sem e tentei comprar, passando a maior dificuldade pra expressar o que eu queria), diga que quer um "fazzoletti di carta"... :-)))
Gostaria de comentar também alguns itens cuja utilidade tinha como certa, mas que acabei não usando. Um deles foi a garrafinha d'água. É, não usei. Acabava comprando água mineral no supermercado mesmo, o que dispensava meu cantil. Também levei um conjunto de talheres pequenos, de metal (pesado...). Usei uma vez. Uma faquinha reforçada de plástico já que resolve bem a coisa. Pus na mala ainda um short que nem saiu dela. Não vi mulheres de short lá. Agora, o vestidinho que era saída de praia foi hiper utilizado. Levei ainda toneladas de band-aid, mas só apliquei um no calcanhar, no finalzinho da viagem. Bem, acho que este item não dá pra arriscar, tem que levar mesmo. Mas em quantidade inversamente proporcional ao conforto dos calçados.
Era isso. Se lembrar de mais coisas, eu posto. Fiquem com Deus.
Seguro saúde
Quando a gente viaja sozinho, tem que preparar tudo ainda com mais cuidado, para minimizar os imprevistos, já que, lá, o "socorro" não vai estar tão disponível...
Na vez anterior, fui apenas com o seguro da operadora de cartão de crédito, que é fornecido quando ele é utilizado para a compra da passagem aérea. Agora, como tô usando bilhetes antigos, vou ter que contratar seguro. Além do fato de você, eventualmente, nem conseguir entrar na Europa sem ele, eu vi, depois da "lacraia", o quão crucial é ter um.
Para as pessoas que trabalham pelo regime da CLT, é bom lembrar que o Brasil tem um instrumento bilateral com a Itália, o qual permite que viajantes filiados ao INSS utilizem a rede pública de saúde italiana. Estou transcrevendo, abaixo, algumas orientações sobre como solicitar o documento necessário para usufruir deste benefício (fonte:http://www.mochileiros.com/isencao-de-seguro-saude-t26861.html). Sugiro, entretanto, dar uma conferida nos dados abaixo junto ao Ministério da Previdência, pois não chequei, já que, por não ser contribuinte do regime geral, não posso utilizar o serviço.
"Ir ao Predio do Ministério da Saúde - DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS:
* RG
* Passagem Aérea ou Declaração do Período de viagem
* Passaporte
* Ultimo Holerit (contracheque)
* Comprovante de Endereço no Brasil
* Comprovante de contribuição do INSS --> carteira de trabalho e xerox das paginas
É necessário levar uma cópia simples destes documentos juntamente com o original. No caso do passaporte deve ser copiadas as páginas 1, 2 e 3.
Quem é contribuinte do INSS (empregado) basta levar a carteira de trabalho e o último holerite (contracheque).
Quem nao é regitrado deve efetuar o pagamento de uma parcela. SÓ QUE ESTE PAGAMENTO NÃO É FEITO LÁ.
Para recolher o INSS você tem duas opções: ir até o posto da Previdência Social e pegar uma guia para o pagamento ou baixar o programa GPS do site da previdência. Emitir a guia para pagamento (é necessário ter o cartão do PIS. Qualquer trabalhador que já tenha sido registrado tem o cartão. Do contrário, você terá que enfrentar as longas filas do posto da Previdência Social).
Com a guia impressa você pode pagar em qualquer banco. O valor para pagamento é correspondente a 20% do salário mínimo (percentual para recolhimento como autônomo).
Ela verifica se as cópias estão corretas e dá um comprovante para retirada. O prazo está sendo de 5 dias úteis. Pode demorar mais alguns dias.
Sobre a passagem, caso você ainda não tenha comprado basta você fazer uma declaração à mão mesmo lá na hora que você estará viajando para a Itália, no período de _____/_____/_____ a _____/_____/_____. Lembrando que, caso vá permanecer mais do que 6 meses é obrigatório apresentar um endereço no exterior.
É importante lembrar que este acordo dá o direito ao atendimento apenas na rede pública de saúde na Itália, não valendo para clínicas particulares".
Na vez anterior, fui apenas com o seguro da operadora de cartão de crédito, que é fornecido quando ele é utilizado para a compra da passagem aérea. Agora, como tô usando bilhetes antigos, vou ter que contratar seguro. Além do fato de você, eventualmente, nem conseguir entrar na Europa sem ele, eu vi, depois da "lacraia", o quão crucial é ter um.
Para as pessoas que trabalham pelo regime da CLT, é bom lembrar que o Brasil tem um instrumento bilateral com a Itália, o qual permite que viajantes filiados ao INSS utilizem a rede pública de saúde italiana. Estou transcrevendo, abaixo, algumas orientações sobre como solicitar o documento necessário para usufruir deste benefício (fonte:http://www.mochileiros.com/isencao-de-seguro-saude-t26861.html). Sugiro, entretanto, dar uma conferida nos dados abaixo junto ao Ministério da Previdência, pois não chequei, já que, por não ser contribuinte do regime geral, não posso utilizar o serviço.
"Ir ao Predio do Ministério da Saúde - DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS:
* RG
* Passagem Aérea ou Declaração do Período de viagem
* Passaporte
* Ultimo Holerit (contracheque)
* Comprovante de Endereço no Brasil
* Comprovante de contribuição do INSS --> carteira de trabalho e xerox das paginas
É necessário levar uma cópia simples destes documentos juntamente com o original. No caso do passaporte deve ser copiadas as páginas 1, 2 e 3.
Quem é contribuinte do INSS (empregado) basta levar a carteira de trabalho e o último holerite (contracheque).
Quem nao é regitrado deve efetuar o pagamento de uma parcela. SÓ QUE ESTE PAGAMENTO NÃO É FEITO LÁ.
Para recolher o INSS você tem duas opções: ir até o posto da Previdência Social e pegar uma guia para o pagamento ou baixar o programa GPS do site da previdência. Emitir a guia para pagamento (é necessário ter o cartão do PIS. Qualquer trabalhador que já tenha sido registrado tem o cartão. Do contrário, você terá que enfrentar as longas filas do posto da Previdência Social).
Com a guia impressa você pode pagar em qualquer banco. O valor para pagamento é correspondente a 20% do salário mínimo (percentual para recolhimento como autônomo).
Ela verifica se as cópias estão corretas e dá um comprovante para retirada. O prazo está sendo de 5 dias úteis. Pode demorar mais alguns dias.
Sobre a passagem, caso você ainda não tenha comprado basta você fazer uma declaração à mão mesmo lá na hora que você estará viajando para a Itália, no período de _____/_____/_____ a _____/_____/_____. Lembrando que, caso vá permanecer mais do que 6 meses é obrigatório apresentar um endereço no exterior.
É importante lembrar que este acordo dá o direito ao atendimento apenas na rede pública de saúde na Itália, não valendo para clínicas particulares".
sexta-feira, 19 de março de 2010
Gargano
É uma parte da Itália que fica na costa leste, junto ao Adriático. Dá pra encontrar fácil no mapa: uma salienciazinha localizada logo acima do "calcanhar" da bota...
Caracteriza-se pelo litoral dotado de belas praias, por abrigar alguns importantes centros de peregrinação religiosa e também por uma reserva florestal de destaque, o Parco del Gargano.
Decidi ir lá, em primeiro lugar, porque queria ir a San Giovanni Rotondo, cidade onde viveu Padre Pio, um frade franciscano canonizado recentemente.
Queria ir também a Monte Sant'Angelo, onde se localiza uma enorme igreja dedicada a São Miguel Arcanjo, construída em homenagem a uma suposta aparição do mesmo naquele lugar.
Finalmente, queria conhecer algum dos "balneários" locais, dentre os quais se destacam Peschici, Vieste e Rodi Garganico.
Ao Parque do Gargano eu acho que não vou não... chega de matos! Já vi muitos na viagem anterior.
As localidades do sul da Itália (leia-se: abaixo de Roma...) não oferecem tantas opções de transporte. As regiõezinhas então, menos ainda. Vocês viram na vez passada quantos perrengues pra me locomover, né?
Pois bem: no Gargano, o transporte público é feito pela "Ferrovie del Gargano", que, além dos trens, tem ônibus entre as cidades. Os horários são restritos, dependendo da localidade - e, nos fins de semana, mais ainda. Algumas cidades, a gente só alcança de carro. Bem, já aprendi que NÃO EXISTE TAXI "do lado de baixo do equador" (ou de Roma). Então, simplesmente excluí do meu roteiro todos os lugares que tinham acesso difícil. Vivendo e aprendendo. Pra alguma coisa me serviu o perrengue que eu passei com o Pietro, em Poggio... :-)))
Não vou dormir nas cidadelas. Aprendi isso também no Caminho I, em Rieti. É mais fácil fazer um "percurso" radial. Para visitar o Gargano, ficarei numa cidade grande, de onde tem transporte para todas as outras: Foggia. É um lugar, dizem, bem feiozinho. Enfim, não tem nada de mais. Mas o objetivo, lá, não vai além de comer e dormir...
É importante, isso: organizar o roteiro de modo que consiga sempre estar em (ou perto de) uma cidade grande. Meus "centros" serão Roma, Foggia, Bari, Lecce e, mais ao norte, Pescara. Ah... e Assis... que não é grande. Mas é centro. :-)))
Sobre Roma, Bari/Polignano e Assis, já falei bastante no blog anterior. Por isso quis explicar um pouco a região do Gargano, hoje. Agora falta falar do Salento, essa sim, o finalzinho da Itália, o "salto" da bota. Posto assim que tiver estudado um pouquinho mais sobre ela.
Fiquem com Deus.
Caracteriza-se pelo litoral dotado de belas praias, por abrigar alguns importantes centros de peregrinação religiosa e também por uma reserva florestal de destaque, o Parco del Gargano.
Decidi ir lá, em primeiro lugar, porque queria ir a San Giovanni Rotondo, cidade onde viveu Padre Pio, um frade franciscano canonizado recentemente.
Queria ir também a Monte Sant'Angelo, onde se localiza uma enorme igreja dedicada a São Miguel Arcanjo, construída em homenagem a uma suposta aparição do mesmo naquele lugar.
Finalmente, queria conhecer algum dos "balneários" locais, dentre os quais se destacam Peschici, Vieste e Rodi Garganico.
Ao Parque do Gargano eu acho que não vou não... chega de matos! Já vi muitos na viagem anterior.
As localidades do sul da Itália (leia-se: abaixo de Roma...) não oferecem tantas opções de transporte. As regiõezinhas então, menos ainda. Vocês viram na vez passada quantos perrengues pra me locomover, né?
Pois bem: no Gargano, o transporte público é feito pela "Ferrovie del Gargano", que, além dos trens, tem ônibus entre as cidades. Os horários são restritos, dependendo da localidade - e, nos fins de semana, mais ainda. Algumas cidades, a gente só alcança de carro. Bem, já aprendi que NÃO EXISTE TAXI "do lado de baixo do equador" (ou de Roma). Então, simplesmente excluí do meu roteiro todos os lugares que tinham acesso difícil. Vivendo e aprendendo. Pra alguma coisa me serviu o perrengue que eu passei com o Pietro, em Poggio... :-)))
Não vou dormir nas cidadelas. Aprendi isso também no Caminho I, em Rieti. É mais fácil fazer um "percurso" radial. Para visitar o Gargano, ficarei numa cidade grande, de onde tem transporte para todas as outras: Foggia. É um lugar, dizem, bem feiozinho. Enfim, não tem nada de mais. Mas o objetivo, lá, não vai além de comer e dormir...
É importante, isso: organizar o roteiro de modo que consiga sempre estar em (ou perto de) uma cidade grande. Meus "centros" serão Roma, Foggia, Bari, Lecce e, mais ao norte, Pescara. Ah... e Assis... que não é grande. Mas é centro. :-)))
Sobre Roma, Bari/Polignano e Assis, já falei bastante no blog anterior. Por isso quis explicar um pouco a região do Gargano, hoje. Agora falta falar do Salento, essa sim, o finalzinho da Itália, o "salto" da bota. Posto assim que tiver estudado um pouquinho mais sobre ela.
Fiquem com Deus.
terça-feira, 9 de março de 2010
De tudo, um pouco
Hoje faz um mês. Fui à missa na Paróquia que ele frequentava ultimamente. Deus foi tão bom comigo que me fez encontrar uma amiga na rua e ela resolveu ir comigo, pois, como não tínhamos (eu e meus irmãos) marcado "missa oficial", eu iria sozinha. Foi bom ter companhia.
Quantas saudades eu tenho sentido dele. :-(((
Da viagem, não tenho tido tempo de ver muita coisa. Estou super atarefada. De qualquer jeito, consegui fazer algo muito importante: remarcar as passagens. A da ida foi tranquila. Tive que pagar uma multinha, mas já esperava por isso, deu pra absorver. A da volta foi mais complicada - vou ter que fazer umas baldeações bem cansativas. Além disso, não tinha disponibilidade para o dia que eu precisava. Só arranjei dois dias depois. Vou ter que ficar mais tempo na Itália, que chato... :-)))
Estive em Buenos Aires na semana passada. Quando vou lá, acontece uma coisa engraçada: não consigo falar portunhol. Não sei nadinha de castelhano. Claro que, como muitos outros nessa situação, o esperado seria que eu me virasse misturando nossa língua com a deles. Só que toda vez que tento fazer isso, sai... italiano!!! Já desisti. Falo inglês mesmo, embora o meu seja tão deficitário que eles sempre me pedem pra falar em português, porque dá pra entender melhor... :-)))
Tenho algumas tarefas pra concluir nessa semana. Assim, na semana que vem, quando estiver mais livre, vou organizar o roteiro com mais cuidado, agora já de forma definitiva, pois tenho as datas certas de partida e regresso. Estando pronto, comento com vocês.
Fiquem com Deus.
Quantas saudades eu tenho sentido dele. :-(((
Da viagem, não tenho tido tempo de ver muita coisa. Estou super atarefada. De qualquer jeito, consegui fazer algo muito importante: remarcar as passagens. A da ida foi tranquila. Tive que pagar uma multinha, mas já esperava por isso, deu pra absorver. A da volta foi mais complicada - vou ter que fazer umas baldeações bem cansativas. Além disso, não tinha disponibilidade para o dia que eu precisava. Só arranjei dois dias depois. Vou ter que ficar mais tempo na Itália, que chato... :-)))
Estive em Buenos Aires na semana passada. Quando vou lá, acontece uma coisa engraçada: não consigo falar portunhol. Não sei nadinha de castelhano. Claro que, como muitos outros nessa situação, o esperado seria que eu me virasse misturando nossa língua com a deles. Só que toda vez que tento fazer isso, sai... italiano!!! Já desisti. Falo inglês mesmo, embora o meu seja tão deficitário que eles sempre me pedem pra falar em português, porque dá pra entender melhor... :-)))
Tenho algumas tarefas pra concluir nessa semana. Assim, na semana que vem, quando estiver mais livre, vou organizar o roteiro com mais cuidado, agora já de forma definitiva, pois tenho as datas certas de partida e regresso. Estando pronto, comento com vocês.
Fiquem com Deus.
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